segunda-feira, 21 de abril de 2014

Ano de conquistas.





Consegui dar entrevistas sem gaguejar sem tremer, estou conseguindo preparar algumas coisinhas bem gostosas na cozinha, já estou dando trocos e manuseando dinheiro de forma mais rápida, remendando algumas roupas e concertando até as almofadas que meu irmão adora destruir, fiz mais amigos e esses amigos tem me ajudado a deixar a timidez de lado. Claro adoro sorrir, então pode cair o mundo que nem ligo lá estou gargalhando, sou feliz e ponto final, estou estudando a noite e hoje já consigo estar na escola sozinha em alguns momentos, não tenho tanto medo, aprendi a pintar as unhas e a lixar sozinha, antigamente dependia da minha mamita para quase tudo agora nem tanto e ela pode fazer outras coisas como cuidar do meu irmão menor.Posso dizer que estou grande muito grande ainda não, ainda preciso de muita proteção e ajuda, mais meus pais e o povo da SBA estão me ajudando a vencer minhas limitações que são muitas mais vou conseguir aliás já estou conseguindo. No Taekwondo estou aprendendo sobre disciplina e a ser firme, dar socos e extravasar a raiva.

Esse ano é o ano das conquistas, minha mãe disse isso e temos colhido os frutos, com a ajuda de algumas pessoas que me ajudam no meu dia a dia, não posso esquecer da minha amiga Fadinha Aninha é essa boneca que muitas vezes me acompanha em alguns lugares, todos sabem que a ganhei da Ana Hickmann que é a minha amiga Fada de verdade, ela me ajuda mesmo de longe de muitas maneiras eu a amo muito é como se fosse da minha família, e tenho uma família que me ama e torce por mim,  isso esta acontecendo bem rápido e no final desse ano farei um post bem grande contando tudo a vocês, por hoje posso dizer que são muitos os desafios mais sem eles eu não me esforçaria tanto, beijinho no ombro, bjs.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Conhecendo e participando de outras rotinas.

Estive junto com outras famílias nesse final de semana. Pais, mães e crianças com deficiências.
Um menino autista de 8 anos super inteligente, lembra de coisas de quando tinha apenas 4 anos, te faz perguntas o tempo todo, não gosta de ser tocado a todo momento, mais gosta de te tocar.
Me sentei no sofá para ver TV e ele logo se deitou próximo a mim e colocou as pernas sobre a minha e começou o interrogatório, se minha filha é cadeirante, é especial, se eu fui na cidade e outras 20 perguntas uma atrás da outra sem esperar a resposta.
Ele não usa talheres, vi a dificuldade de sua mãe em cuidar dele na hora do banho, escovar os dentes essas coisas, participar dessa rotina foi bom, vi como é complicado ser mãe de um autista, mais quão gratificante também é ver o seu desenvolvimento.

Para a minha filha Victória estar esse final de semana em Paraty foi muito bom, teve muitas dificuldades para entrar no barco, se tremeu toda, ficou geladas achei que fosse desmaiar de tão assustada que ficou, mais conseguimos, andou com os pés descalços por um momento, detalhe estava em casa de praia e não gosta de areia, foi uma boa terapia.
Conviver com outras pessoas, viver a vida com outras famílias me abriu um leque de informações e conversas com a filhota, com ela fica mais fácil na prática.

A outra família com uma menina linda chamada Maria flor e um menino de 12 anos Pedro SD, levei uns socos dele por várias vezes, ele fala pouco e reage batendo nas pessoas, precisa de supervisão todo o tempo, seu pai e sua mãe são super pais presentes, adorei conhecer essa família, aprendi que precisamos de pouco para sermos felizes, um casal pra lá de abençoados.
Meu marido se encantou pela ilha e pretendemos voltar muitas vezes, afinal a vida é feita desses pequenos momentos felizes e assim vamos construindo um castelo de felicidades, essa frase é da filhota.

Meus filhos brincaram de balanços, sabe aqueles feito com corda em arvores? então assim mesmo, pés descalços, sujos correndo atrás de galinhas e seus pintinhos, caminhadas juntos com siris, banho de mar na porta de casa, um final de semana que não saíra de nossas mentes por um bom tempo, assim seguimos em busca de outros momentos como esses, até.