terça-feira, 12 de março de 2013

Novo visual

Conversei muito com a Vicky e decidimos juntas que cortariamos seu cabelo.
Coisa boba isso né? eu acho, mais percebi que as pessoas dão muita importância para a aparência das pessoas, e ter um cabelão hoje em dia é padrão de beleza.
Horrivél isso mais muitas pessoas pensam assim.
Minha filha sempre teve os cabelos compridos e como são cacheados ela não consegue pentear sozinha, e ai mais uma tarefa para a mamãe.
E fica ruim, pois a Vicky já é uma moça e precisa ter mais autonomia e pensando nisso, optamos por um cabelo mais prático
Já ouvi comentários de um monte de pessoas que: a sua filha não parece ter nada, ou a deficiência dela é coisa boba, agora é só ela crescer e proto.
Respiro fundo e dou glória a Deus, pois esse é o meu desejo, que fosse assim mesmo.
Mais não é, tenho feito coisas para facilitar sua vida diária, para melhorar sua qualidade de vida.
É para isso que temos uma rotina de atividades tosos os dias, e temos conseguido avançar muito, hoje
vejo minha filha fazendo coisas que achei que fosse demorar mais tempo para fazer, e ouço os médicos dizer, nossa como ela conseguiu esse progresso.
E isso me da forças e ânimo para continuar.
Descasca uma laranja, passar uma margarina no pão, pentear os cabelos, para nós é tão simples né?
mais para a Vicky tudo tem um outro jeito e é um desafio realizar essas atividades, mais com as terapias novas com certeza chegaremos lá.
E os cabelos curtos facilitaram o aprendizado com certeza, ver o sorriso da minha menina ao sair do banho arrumada foi tudo de bom.

É isso ai filha, você vai longe.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Inclusão Escolar 2013

Vicky c ontinua na mesma escola, os mesmos companheiros de sala.
Esta no sétimo ano em uma escola onde diz ter a inclusão.
E ela me pergunta: Mãe, será que vou ter um monte de professores de novo?
Tentei descobrir o porque da pergunta e ela me diz: as vezes nem consigo acabar o dever que aquele professor passou e entra outro na sala.

Sei das dificuldades de minha filhota, sei das suas frustrações por não entender os deveres e certos assuntos, mais hoje seria prejudicial a ela eu inseri-la em uma escola especial.
Pois hoje aos 16 anos, já esta alfabetizada, nossa como foi difícil conseguir isso.
Anos e anos batalhando, pagando colégios, explicadoras e aulas em casa também.
Hoje ela consegue ler bastante coisas, comprei vários livros, desenvolveu a habilidades de mexer no computador e é o que mais gosta de fazer, ficar horas e horas se eu deixar é claro.
A matemática é a parte mais confusa, memorização também.
Mais caminhamos e avançamos a cada ano.
E a escola especial, não tem série, e o convívio é só entre eles mesmo, sempre quiz que a minha filha se socializasse com todos, gosto de inclui-la, apesar de saber do preconceito, lutamos por seus direitos em tudo.
Hoje ela esta de fato na antiga terceira série e isso me deixa muito feliz, pois eu sei dos desafios e desgastes que passamos para que ela chegasse nessa série.

Hoje luto contra o tempo, pois no final desse ano completará 17 anos e sei que os colégios Municipais tem um limite de idade para se estudar durante o dia, e não vou confiar em deixar minha filha sozinha em uma sala de aula a noite, e principalmente pois se sair do colégio Municipal perderá o direito de estudar na sala de recursos que é onde realmente aprende.
Consegui junto com as assistentes sociai da sexta CRER, para que minha filha continue no mesmo colégio e durante o dia, então temos esse ano para avançar nos estudos.
E o futuro a DEUS pertence. Vida que segue.