Vicky c ontinua na mesma escola, os mesmos companheiros de sala.
Esta no sétimo ano em uma escola onde diz ter a inclusão.
E ela me pergunta: Mãe, será que vou ter um monte de professores de novo?
Tentei descobrir o porque da pergunta e ela me diz: as vezes nem consigo acabar o dever que aquele professor passou e entra outro na sala.
Sei das dificuldades de minha filhota, sei das suas frustrações por não entender os deveres e certos assuntos, mais hoje seria prejudicial a ela eu inseri-la em uma escola especial.
Pois hoje aos 16 anos, já esta alfabetizada, nossa como foi difícil conseguir isso.
Anos e anos batalhando, pagando colégios, explicadoras e aulas em casa também.
Hoje ela consegue ler bastante coisas, comprei vários livros, desenvolveu a habilidades de mexer no computador e é o que mais gosta de fazer, ficar horas e horas se eu deixar é claro.
A matemática é a parte mais confusa, memorização também.
Mais caminhamos e avançamos a cada ano.
E a escola especial, não tem série, e o convívio é só entre eles mesmo, sempre quiz que a minha filha se socializasse com todos, gosto de inclui-la, apesar de saber do preconceito, lutamos por seus direitos em tudo.
Hoje ela esta de fato na antiga terceira série e isso me deixa muito feliz, pois eu sei dos desafios e desgastes que passamos para que ela chegasse nessa série.
Hoje luto contra o tempo, pois no final desse ano completará 17 anos e sei que os colégios Municipais tem um limite de idade para se estudar durante o dia, e não vou confiar em deixar minha filha sozinha em uma sala de aula a noite, e principalmente pois se sair do colégio Municipal perderá o direito de estudar na sala de recursos que é onde realmente aprende.
Consegui junto com as assistentes sociai da sexta CRER, para que minha filha continue no mesmo colégio e durante o dia, então temos esse ano para avançar nos estudos.
E o futuro a DEUS pertence. Vida que segue.
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